domingo, 27 de junho de 2010


O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências e sobe até o respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina.
Aspira o ar livre, vê a luz.

Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta terra.
( Victor Hugo )

Um comentário:

Jorge Pimenta disse...

o absoluto, o infinito, o graal, o velo de ouro ou simplesmente a eterna juventude. metas que são, em si mesmas, a própria humanidade.
um beijinho!