quinta-feira, 30 de abril de 2009

O AMOR ( desconheço o autor )

Numa sala de aula haviam várias crianças, quando uma delas pediu à professora para definir o amor. A professora sentiu que a criança merecia uma definição à altura de sua inteligência e como já estava na hora do recreio, pediu a cada aluno que desse uma volta pelo pátio e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças saíram apressadas e ao voltarem a professora pediu que cada uma mostrasse o que trouxera consigo. A primeira criança disse: - Eu trouxe esta flor, não é linda? A segunda falou: - Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção. A terceira completou: - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha? E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. A mestra se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você nada trouxe? E a criança timidamente respondeu: - Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao avistar o ninho, percebi o olhar triste da sua mãe e preferi devolve-lo à ela. Portanto, o que trago comigo é o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu a nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração e não em nada físico.

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